TURISTA OU PEREGRINO
Para analisar a ética e a moral do homem pós-moderno e propor caminhos mais promissores, o psicólogo Yves de La Taille comparou-o a um turista e colocou-o em oposição a um peregrino.
O turista, de acordo com ele, viaja por recreação, busca apenas o prazer, não dá atenção à situação social do local que visita e muito menos às pessoas que lá estão apenas para servi-lo. Raramente traz de volta uma experiência de vida.
Para o turista, pouco importa o caminho.
O tempo da viagem é um hiato, um tempo perdido, programado, quando geralmente ele dorme. A programação do turista é prévia: ele quer conhecer partes, em tempos corretos, e nada pode dar errado. Sua viagem, em geral, nada tem a ver com o momento que está vivendo, antes e depois das férias.
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