quinta-feira, 28 de abril de 2011

Discalculia



A discalculia é um distúrbio neurológico que afeta a habilidade com números. É um problema de aprendizado independente, mas pode estar também associado à dislexia. Tal distúrbio faz com que a pessoa se confunda em operações matemáticas, conceitos matemáticos, fórmulas, seqüência numéricas, ao realizar contagens, sinais numéricos e até na utilização da matemática no dia-a-dia. 

Pode ocorrer como resultado de distúrbios na memória auditiva, quando a pessoa não consegue entender o que é falado e conseqüentemente não entende o que é proposto a ser feito, distúrbio de leitura quando o problema está ligado à dislexia e distúrbio de escrita quando a pessoa tem dificuldade em escrever o que é pedido (disgrafia). 

É muito importante buscar auxílio para descobrir a discalculia ou não no período escolar quando alguns sinais são apresentados, pois alguns alunos que são discalcúlicos são chamados de desatentos e preguiçosos quando possuem problemas quanto à assimilação e compreensão do que é pedido. 

Também é de grande importância ressaltar que o distúrbio neurológico que provoca a discalculia não causa deficiências mentais como algumas pessoas questionam. O discalcúlico pode ser auxiliado no seu dia-a-dia por uma calculadora, uma tabuada, um caderno quadriculado, com questões diretas e se ainda tiver muita dificuldade, o professor ou colega de trabalho pode fazer seus questionamentos oralmente para que o problema seja resolvido. O discalcúlico necessita da compreensão de todas as pessoas que convivem próximas a ele, pois encontra grandes dificuldades nas coisas que parecem óbvias.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

terça-feira, 26 de abril de 2011

E então apareceu o ZERO

Quase toda a gente sabe que “algarismo”, “algoritmo” e “álgebra” são palavras de origem árabe. O inconfundível “al” alerta-nos para o facto.
“Algarismo” e “algoritmo” derivam de Al-Kuwarism, matemático do século IX e “Álgebra” de “al-giabr”, manobra elementar na resolução de equações.
Menos pessoas sabem que também palavras como “zero”, “cifra” e a francesa “chiffre” têm essa origem, pois o seu étimo comum é a palavra árabe “sifr”, que significa literalmente “vazio” ou “zero”.
 Leonardo de Pisa, vulgarmente conhecido por Fibonacci, foi o principal responsável pela introdução da numeração árabe na Europa (numeração aliás inventada na Índia. Ao escrever o seu “Líber Abaci” nos princípios do século XIII, procurou para o cardinal do conjunto vazio um parófono do árabe sifr” e escolheu a palavra “zephyrus” (um certo tipo de vento), que veio a dar “zero”.



domingo, 24 de abril de 2011

Descritores- Matemática


Prova Brasil

Matemática

São 28 descritores subdivididos em 04 temas.

Tema I - Espaço e Forma
D1 - Identificar a localização /movimentação de objeto em mapas, croquis e outras representações gráficas. 
D2 - Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.
D3 - Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo número de lados, pelos tipos de ângulos.
D4 - Identificar quadriláteros observando as posições relativas entre seus lados (paralelos, concorrentes, perpendiculares).
D5 - Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro, da área em ampliação e /ou redução de figuras poligonais usando malhas quadriculadas.

Tema II - Grandezas e Medidas
D6 - Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medida convencionais ou não.
D7 - Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas como km/m/cm/mm/kg/g/mg/l/ml.
D8 - Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo.
D9 - Estabelecer relações entre o horário de início e término e /ou o intervalo da duração de um evento ou acontecimento.
D10 - Num problema, estabelecer trocas entre cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro, em função de seus valores.
D11 - Resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.
D12 - Resolver problema envolvendo o cálculo ou estimativa de áreas de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.

Tema III - Números e Operações / Álgebra e Funções
D13 - Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.
D14 - Identificar a localização de números naturais na reta numérica.
D15 - Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens.
D16 - Reconhecer a composição e a decomposição de números naturais em sua forma polinomial.
D17 - Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais. 
D18 - Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais.
D19 - Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da adição ou subtração: juntar, alteração de um estado inicial (positiva ou negativa), comparação e mais de uma transformação (positiva ou negativa).
D20 - Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação ou divisão: multiplicação comparativa, idéia de proporcionalidade, configuração retangular e combinatória.
D21 - Identificar diferentes representações de um mesmo número racional. D22 - Identificar a localização de números racionais representados na forma decimal na reta numérica.
D22 - Identificar a localização de números racionais representados na forma decimal na reta numérica.
D23 - Resolver problema utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro.
D24 - Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.
D25 - Resolver problema com números racionais expressos na forma decimal envolvendo diferentes significados da adição ou subtração. 
D26 - Resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%, 50%, 100%).

Tema IV - Tratamento da Informação 
D27 - Ler informações e dados apresentados em tabelas.
D28 - Ler informações e dados apresentados em gráficos (particularmente em gráficos de colunas).

Fonte: Adaptado do Material Língua Portuguesa e Matemática - SAEB / Prova Brasil - INEP

O que é um Descritor?

O descritor é o detalhamento de uma habilidade cognitiva (em termos de grau de complexidade), que está sempre associada a um conteúdo que o estudante deve dominar na etapa de ensino em análise. Esses descritores são expressos da forma mais detalhada possível, permitindo-se a mensuração por meio de aspectos que podem ser observados.

Cada tópico (Língua Portuguesa) ou tema (Matemática) reúne um grupo de descritores que visa à avaliação de diferentes competências do estudante. Passemos à análise dos descritores. 

Fonte: Adaptado do Material Língua Portuguesa e Matemática - SAEB / Prova Brasil - INEP

Solicitar atividades não ensinadas

HELOISA RESPONDE - ASSIM NÃO DÁ!



Quando um aluno precisa fazer algo que ainda não aprendeu (um cartaz, uma pesquisa ou qualquer outro tipo de atividade), ele faz isso da forma como sabe. O que acaba ocorrendo?

Observo que, quase sempre, os resultados ficam aquém do que nós, educadores, esperamos, trazendo frustração para todos. Para evitar isso, o caminho é dar tratamento de conteúdos a essas tarefas e ensiná-las antes de solicitá-las, com planejamento de etapas e avaliação.
No caso de um cartaz, por exemplo, a classe precisa observar bons modelos para perceber a finalidade de cada um e como são organizados. Eles precisam ser bem apresentados e ilustrados; ter mensagem clara e breve e texto adequado ao público-alvo; ser escrito em letras grandes para permitir a leitura a certa distância.
No caso de uma pesquisa, deve-se orientar os estudantes a formular uma pergunta e indicar fontes confiáveis. Também é preciso ensiná-los a interpretar os dados coletados, orientar a produção escrita e socializar os resultados das descobertas.

sábado, 23 de abril de 2011

PROGRESSO

PÁSCOA



Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 da Era Comum. A Páscoa pode cair em uma data, entre 22 de março e 25 de abril. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até aoPentecostes.
Origem do nome
Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.
A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Estremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda, historiador inglês do século VII. Porém, é importante mencionar que Ishtar é cognata de Inanna e Astarte (Mitologia Suméria e Mitologia Fenícia), ambas ligadas a fertilidade, das quais provavelmente o mito de "Ostern", e consequentemente a Páscoa (direta e indiretamente), tiveram notórias influências.

Páscoa Cristã
A Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. É o dia santo mais importante da religião cristã. Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8 dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.
A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. De fato, para entender o significado da Páscoa cristã atual, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa. Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Deméter. Na mitologia romana, é Ceres. [1]

Páscoa no Judaísmo
Segundo a Bíblia (Livro do Êxodo), Deus mandou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo cap 12), disse Moisés que todos os primogênitos egípcios seriam exterminados (com a passagem do anjo da morte por sobre suas casas), mas os de Israel seriam poupados. Para isso, o povo de Israel deveria imolar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro imolado sobre as portas de suas casas, e o anjo passaria por elas sem ferir seus primogênitos. Todos os demais primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de Israel, dando início ao Êxodo de Israel para a Terra Prometida.
A Bíblia judaica institui a celebração do Pessach em Êxodo 12, 14: Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra de Adonai: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua .

Tradições pagãs na Páscoa
Na Páscoa, é comum a prática de pintar-se ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas. Em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substítuidos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia. Portanto, este costume é uma alusão a antigos rituais pagãos. Ishtar ou Astarte é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. A lebre (e não o coelho) era seu símbolo. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada. A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora” (ou, novamente, o planeta Vênus). É uma deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Shabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




SABADO DE ALELUIA


Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia,
 é o dia antes da Páscoa  no calendário de feriados religiosos do Cristianismo.
 Nas Filipinas, nação  notoriamente católica, chama-se a este dia Sábado Negro.
 O Sábado de Aleluia é o último dia da Semana Santa
Na tradição católica, é costume os altares serem desnudados, pois, tal como na
 Sexta-Feira Santa, não se celebra a Eucaristia. As únicas celebrações são as que
 fazem parte da Liturgia das Horas
Além da Eucaristia, é proibido celebrar qualquer outro sacramento, excepto
 o daConfissão
São permitidas exéquias, mas sem celebração de missa. A distribuição da
 comunhão eucarística só é permitida sob a forma deviático, isto é, em caso 
de morte.
Muitas das igrejas de comunhão anglicana seguem estes mesmos 
preceitos. Já a Igreja Ortodoxa, bem como os ritos católicos orientais, 
seguem as suas próprias tradições e possuem terminologia própria
 para estes dias e respectivas tradições e celebrações. Como é de esperar,
 apesar de a Páscoa e os dias relacionados serem importantes para todas
 as tradições cristãs, do Mormonismo ao Catolicismo, as celebrações variam
 grandemente.
Antes de 1970, os católicos romanos deviam praticar um jejum limitado:
 por exemplo, abstinência de carne de gado, mas consumo de quantidades
 limitadas de peixe, etc. 
Em alguns lugares, a manhã doSábado de Aleluia é dedicada à "Celebração das
 Dores de Maria", onde se recorda a "hora da Mãe", sem missa.
É no Sábado de Aleluia que se faz a tradicional Malhação de Judas, representando
 a morte de Judas Iscariotes.
O Sábado Santo pode cair entre 21 de março e 24 de abril No Sábado Santo,
 é celebrada a Vigília pascal  depois do anoitecer, dando início àPáscoa.
Sábado: remonta à Criação, passa pelo Êxodo e vai até ao fim do Apocalipse.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Multiplicação e Divisão



Uma abordagem freqüente no trabalho com a multiplicação é o estabelecimento de uma relação entre ela e a adição. Nesse caso, a multiplicação é apresentada como um caso particular da adição porque as parcelas envolvidas são todas iguais.

Por exemplo:

— Tenho que tomar 4 comprimidos por dia, durante 5 dias. Quantos comprimidos Preciso comprar?

A essa situação associa-se a escrita 5 x 4, na qual o 4 é interpretado como o número que se repete e o 5 como o número que indica a quantidade de repetições.

Ou seja, tal escrita apresenta-se como uma forma abreviada da escrita
4 + 4 + 4 + 4 + 4.

A partir dessa interpretação, definem-se papéis diferentes para o multiplicando (o número que se repete) e para o multiplicador (o número de repetições), não sendo possível tomar um pelo outro. No exemplo dado, não se pode tomar o número de comprimidos pelo número de dias. Saber distinguir o valor que se repete do número de repetições é um aspecto importante para a resolução de situações como esta.

No entanto, essa abordagem não é suficiente para que os alunos compreendam e resolvam outras situações relacionadas à multiplicação, mas apenas aquelas que são essencialmente situações aditivas.

Além disso, ela provoca uma ambigüidade em relação à comutatividade da multiplicação.

Embora, matematicamente, a x b = b x a, no contexto de situações como a que foi analisada (dos comprimidos) isso não ocorre.

Assim como no caso da adição e da subtração, destaca-se a importância de um trabalho conjunto de problemas que explorem a multiplicação e a divisão, uma vez que há estreitas conexões entre as situações que os envolvem e a necessidade de trabalhar essas operações com base em um campo mais amplo de significados do que tem sido usualmente realizado.

Dentre as situações relacionadas à multiplicação e à divisão, a serem exploradas nestes dois ciclos, podem-se destacar, para efeito de análise e sem qualquer hierarquização, quatro grupos:

Num primeiro grupo, estão as situações associadas ao que se poderia denominar multiplicação comparativa.
Exemplos:
— Pedro tem R$ 5,00 e Lia tem o dobro dessa quantia. Quanto tem Lia?
— Marta tem 4 selos e João tem 5 vezes mais selos que ela. Quantos selos tem João?
A partir dessas situações de multiplicação comparativa é possível formular situações que envolvem a divisão. Exemplo:
— Lia tem R$ 10,00. Sabendo que ela tem o dobro da quantia de Pedro, quanto tem Pedro?


Num segundo grupo, estão as situações associadas à comparação entre razões, que, portanto, envolvem a idéia de proporcionalidade.
Os problemas que envolvem essa idéia são muito freqüentes nas situações cotidianas e, por isso, são mais bem compreendidos pelos alunos.

Exemplos:
— Marta vai comprar três pacotes de chocolate. Cada pacote custa R$ 8,00. Quanto ela vai pagar pelos três pacotes? (A idéia de proporcionalidade está presente: 1 está para 8, assim como 3 está para 24.)
— Dois abacaxis custam R$ 2,50. Quanto pagarei por 4 desses abacaxis? (Situação em que o aluno deve perceber que comprará o dobro de abacaxis e deverá pagar — se não houver desconto — o dobro, R$ 5,00, não sendo necessário achar o preço de um abacaxi para depois calcular o de 4.)

A partir dessas situações de proporcionalidade, é possível formular outras que vão conferir significados à divisão, associadas às ações “repartir (igualmente)” e “determinar quanto cabe”.

Exemplos associados ao primeiro problema:
— Marta pagou R$ 24,00 por 3 pacotes de chocolate. Quanto custou cada pacote? (A quantia em dinheiro será repartida igualmente em 3 partes e o que se procura é o valor de uma parte.)
— Marta gastou R$ 24,00 na compra de pacotes de chocolate que custavam R$ 3,00 cada um. Quantos pacotes de chocolate ela comprou? (Procura-se verificar quantas vezes 3 cabe em 24, ou seja, identifica-se a quantidade de partes.)


Num terceiro grupo, estão as situações associadas à configuração retangular.
Exemplos:
— Num pequeno auditório, as cadeiras estão dispostas em 7 fileiras e 8 colunas. Quantas cadeiras há no auditório?
— Qual é a área de um retângulo cujos lados medem 6 cm por 9 cm?

Nesse caso, a associação entre a multiplicação e a divisão é estabelecida por meio de situações tais como:
— As 56 cadeiras de um auditório estão dispostas em fileiras e colunas. Se são 7 as fileiras, quantas são as colunas?
— A área de uma figura retangular é de 54 cm2. Se um dos lados mede 6 cm, quanto mede o outro lado?


Num quarto grupo, estão as situações associadas à idéia de combinatória.
Exemplo:
— Tendo duas saias — uma preta (P) e uma branca (B) — e três blusas — uma rosa (R), uma azul (A) e uma cinza (C) —, de quantas maneiras diferentes posso me vestir?

Analisando-se esses problemas, vê-se que a resposta à questão formulada depende das combinações possíveis; no segundo, por exemplo, os alunos podem obter a resposta, num primeiro momento, fazendo desenhos, diagramas de árvore, até esgotar as possibilidades:




Esse resultado que se traduz pelo número de combinações possíveis entre os termos iniciais evidencia um conceito matemático importante, que é o de produto cartesiano.

Note-se que por essa interpretação não se diferenciam os termos iniciais, sendo compatível a interpretação da operação com sua representação escrita. Combinar saias com blusas é o mesmo que combinar blusas com saias e isso pode ser expresso por 2 x 3 = 3 x 2.

A idéia de combinação também está presente em situações relacionadas com a divisão:
— Numa festa, foi possível formar 12 casais diferentes para dançar. Se havia 3 moças e todos os presentes dançaram, quantos eram os rapazes?

Os alunos costumam solucionar esse tipo de problema por meio de tentativas apoiadas em procedimentos multiplicativos, muitas vezes representando graficamente o seguinte raciocínio:
— Um rapaz e 3 moças formam 3 pares.
— Dois rapazes e 3 moças formam 6 pares.
— Três rapazes e 3 moças formam 9 pares.
— Quatro rapazes e 3 moças formam 12 pares.

Levando-se em conta tais considerações, pode-se concluir que os problemas cumprem um importante papel no sentido de propiciar as oportunidades para as crianças, do primeiro e segundo ciclos, interagirem com os diferentes significados das operações, levando-as a reconhecer que um mesmo problema pode ser resolvido por diferentes operações, assim como uma mesma operação pode estar associada a diferentes problemas.

Fonte: Site MEC – Parâmetros Curriculares Nacionais - Matemática
Retirado do Aprende Minas

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Páscoa- Turma da Mônica

Para acessar o gibi completo clique aqui 
O coelhinho

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Lenda da Páscoa


Eu conto essa história usando os personagens em origami.


[DSC00856+blog.JPG]

Perto da casa do menino JESUS, havia uma árvore, onde um passarinho fizera seu ninho e pusera três ovinhos. Todos os dias, Jesus olhava a feliz mamãe PASSARINHO.
Uma bela manhã, Jesus acordou ouvindo o passarinho piar aflito. Que seria?
Aproveitando um descuido do passarinho, a RAPOSA viera e levara os ovinhos.
Jesus ficou triste e começou a chorar.
Nisto, passou um GATO. Viu Jesus chorando e perguntou:
- Por que choras, Jesus?
- Tiraram os ovinhos do passarinho...
- Miau, miau, nada posso fazer - e lá se foi.
Abanando a cauda, chegou um CACHORRINHO.
- Por que choras Jesus?
- Levaram os ovinhos do passarinho...
- Au, au, que pena... - e foi embora.
Então, aos pulinhos, com suas orelhas compridas, apareceu o COELHINHO.
- Por que choras, Jesus?
- Levaram os ovinhos do pobre passarinho...
- Não chore mais, vou procurar os ovinhos!
Foi logo bater na casa da RAPOSA.
- Queres os ovos? Meus filhos já comeram - batendo a porta furiosa.
O COELHO teve uma idéia. Visitou três passarinhos e pediu, a cada um, um ovinho para Jesus. Arrumou os ovos numa CESTINHA e levou-os ao menino Jesus, que enxugou as lágrimas e falou:
- Só você, coelho, teve pena de mim e do passarinho. Pois de agora em diante, como recompensa, levará lindos ovos às crianças e fará isso todos os anos, quando chegar a Páscoa.
E foi assim que o coelhinho ficou encarregado de distribuir ovos às crianças de todo o mundo...



"Entrou por uma porta
Saiu pela outra
Quem quiser
Que conte outra..."

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Não conheço a procedência dessa "lenda".
Recebi nos tempos da Escola Normal.
Há uns 20 anos que conto para as crianças e elas amam ouvi-la!
Você pode preparar um cenário e
contar como teatro de fantoches.
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(conteúdo retirado do blog Baú das Dobraduras